Saga Cega

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Saga Cega é o mais recente projecto do guitarrista e compositor Nuno Costa, uma formação que, pela primeira vez na sua carreira, se afasta dos domínios do jazz e que reúne no álbum “À Deriva” treze canções originais, interpretadas em português e por alguns dos mais conceituados músicos nacionais.

Tendo a seu cargo a composição de todos os temas bem como as guitarras, Nuno Costa deu corpo ao disco “À Deriva” através de um reconhecido elenco da cena artística nacional: Rita Maria é a voz central de todas as canções e autora de duas das letras, a actriz Lavínia Moreira como letrista, Óscar Graça no piano e teclados, Bernardo Moreira no contrabaixo, João Hasselberg no baixo eléctrico, André Sousa Machado e David Pires, ambos na bateria e percussão, bem como Susana Nunes nas segundas vozes.

Como convidados especiais em dois temas, “À Deriva” conta ainda com a voz da cantora Cristina Branco e de Tatanka (The Black Mamba).

 

 

Capa Saga Cega

 

Numa carreira profissional maioritariamente pautada pelo jazz e pela música improvisada, ainda que influenciado e convergindo distintas correntes musicais, este trabalho é o afirmar de uma nova direcção e simultaneamente o retorno ao ponto de partida. 

 

Segundo Nuno Costa, “Foram as canções no universo da pop e do rock que determinaram a minha escolha em enveredar por esta profissão e, na verdade, as primeiras composições que escrevi foram precisamente na linha destes géneros musicais. Por isso, o projecto Saga Cega é no fundo um novo caminho de regresso às origens”

 

Assim, mais de 20 anos depois, Nuno Costa reúne em Saga Cega um grupo com quem tem vindo a trabalhar regularmente em diferentes projectos e que lhe permite um pleno regresso às origens, nunca esquecendo a sonoridade do jazz patente subtilmente neste disco, até pelo percurso acentuado nesta área de grande parte dos seus intérpretes. Foi o mais relevante veículo musical de toda a carreira académica e profissional do guitarrista até esta altura e constituirá seguramente uma presença na sua forma de continuar a fazer música.

 

Existirão no entanto outras características e componentes mais evidentes nestas treze canções, como a música pop, o rock, a eletrónica e até mesmo a música popular e tradicional portuguesa. O próprio teor das letras ajudará a sub-catalogar algumas das composições remetendo para o grunge ou para o hip hop, assumindo sempre um lado indie ao transparecer que é música concebida apenas pela sua essência e sem quaisquer intentos adicionais.